quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

E eu não quero.

Eu só não quero errar mais uma vez, ver amor onde não tem, colocar intensidade onde não há, eu sou dessas pessoas que se ilude sem pouco esforço, eu odeio isso, talvez seja meu maior defeito, ver que há esperança quando na verdade não há nem uma gota de amor, eu só não quero ter mais um amor que não vai ser reciproco, que irá me fazer sofrer de novo, estourar meu estoque de lágrimas de tristeza, eu só não quero ser aquela pessoa que ninguém se importa de magoar mais uma vez.   

Todos de veriam saber.

Acho que todos deveriam saber a diferença do “te amo” e do “eu te amo”, nunca ninguém para pra realmente pensar sobre a diferença, de um “te amo” que sai até da boca de um brinquedo e no “eu te amo” verdadeiro.
Mas quando o “te amo” não é sincero, muitas pessoas que se iludem fácil, e que não reconhecem a diferença, acabam acreditando, achando que é outra coisa, essas pessoas são ingênuas, puras no modo de receber amor, mas não permanecem assim por muito tempo, porque quando elas realmente entendem o sentido do “te amo”, percebe que ele foi falso, e só criou expectativas “invisíveis”, momentos inexistentes, quando a pessoa realmente percebe que só ela amou, que o sentimento não foi reciproco, ela muda, se torna fria, troca o coração por uma rocha, dura e fria, trocaria também as pessoas por qualquer outra coisa, só pra não se magoar outra vez.
Já o “eu te amo” o verdadeiro, aquele que vem do coração, que você sente que vem, sente o poder que ele causa.Aquele “eu te amo” que dá um frio na barriga quando se ouve, que faz você olhar pro céu e ver que existe algo mais, que existe uma esperança da felicidade bater em sua porta, aquele que faz você sorrir sem motivo, faz você delirar, criar momentos em sua cabeça… e quando você deita a cabeça no travesseiro, para dormir, você se vê em meio a trilhões de pensamentos, diferentes, porém, que giram em torno de uma só pessoa, mas aí você lembra, lembra que da ultima vez se machucou, e aí vem o medo, medo de sofrer depois.

E eu não aguento.



E eu simplesmente não aguento mais ver as pessoas que eu amo indo embora, sinceramente, isso acaba comigo, as pessoas mais importantes da minha vida se foram, e o que deixaram? Tristeza, vazio, e dor, muita dor, a pior dor que eu já senti.
E eu me pergunto, qual a parte do “Pode sempre contar comigo, eu sempre estarei aqui” que eu não devo ter entendido? Porque todos que me prometeram ficar, se foram, e sem motivo aparente, eu queria saber se eu sou assim tão fácil de esquecer? sera que eu sou assim tão insignificante na vida de todos que me deixaram? Porque as pessoas esperam meu me apegar completamente à elas para elas irem em bora? Pois é, você pode chamar de drama mas é tristeza, é a minha tristeza, e não é drama, é dor, é saudade, são sentimentos, os meus sentimentos, as pessoas deveriam saber que com isso ninguém se brinca, pois é, parece que elas não sabem.

Eu tenho necessidade.

Eu tenho Necessidade de ter alguém por perto, que me ajude, que me faça feliz e que corresponda ao meu amor, que me mande sms’s de madrugada, que não tenha medo de dizer um eu te amo sincero, que sorri ao me ver, que me abrace quando eu pedir que suma, que dissesse “vai ficar tudo bem, eu estou aqui” quando as coisas estiverem péssimas, que me daria sua blusa se eu estivesse com frio, que me ajudasse com meus problemas, que ouviria meus desabafos, alguém que eu pudesse chamar de meu.   (CoraçãoNostálgico†)

E as vezes eu preciso.

As vezes eu preciso de um tempinho só pra mim, pra arrumar toda essa bagunça, essa bagunça aqui de dentro, ta tudo fora do lugar, tudo muito confuso para mim, é muito informação, é muita gente indo em bora e poucas chegando. É muita gente que vem, marca, faz sua bagunça em mim e simplesmente vai em bora e leva as coisas boas e deixa as ruins comigo, e sobra toda essa bagunça pra eu limpar, e é difícil, jogar todas as decepções e dor no lixo, não é fácil, mas aos poucos eu vou jogando, um pouco de cada pessoa que ja prometeu ficar, e sem eu sequer me dar conta… se foi.  (CoraçãoNostálgico†